quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Miséria, mas onde?

No início o homem vivia em meio a natureza, utilizava-se dela para sobreviver, e sobretudo,seus instintos eram mais reais, pois coisas simples como andar em meio a natureza, preservar a saúde, ficar próximo dos entes queridos e família traziam realização e felicidade ao ser humano. Com o passar do tempo o homem criou a propriedade, foi fazendo com que outros homens fizessem por ele o que ele não queria fazer, ou seja, o trabalho, e com o trabalho destes homens um só tornava-se mais rico e, isso se tornou o objeto da vida dos seres humanos.

Hoje a busca do sucesso financeiro é confundida com a felicidade. Trabalhamos muito e, com sorte, ganhamos dinheiro. Quando o temos, somos cercados de pessoas falsas que estão ao nosso redor sem nenhum interesse na pessoa que somos, mas sim no dinheiro e quando adoecemos então, aí aparece família de todo lugar, esperando uma migalha da herança; quando não temos o tão desejado dinheiro, somos explorados pelo governo e pelo empregador, não temos ninguém somente a família que sabemos estar unida, por nada mais que amor. Assim é formada a sociedade hoje, somos falsos com nós mesmos em busca de dinheiro ou sofremos pela exploração.

Quando nos damos conta de tudo isso já estamos debilitados e nos deparamos com o tempo que não nos permite voltar e aproveitar as coisas simples e prazerosas da vida, as quais deixamos para trás, pois havia muito dinheiro e poder a conquistar, deixamos de ver uma pessoa que amamos, deixamos de correr na chuva, deixamos de lado a natureza e deixamos de lado nós mesmos seja por explorar semelhantes seja por se permitir a exploração. E agora, quem é miserável?



Não se permita ter uma vida miserável, não coloque preço na sua vida, ela não esta a venda.

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